Longe da sofisticação de outras cozinhas, este pequeno país, não menos significante, possui uma das mais ricas e apreciadas culinárias do mundo. O motivo: a preservação de conhecimentos intrínsecos que se perpetuam de geração em geração, o uso de ingredientes frescos e locais, a diversidade edafo-climática (clima e solo) e, o mais importante, o amor arraigado às pessoas pelo simples ato de cozinhar.
A gastronomia italiana é mais antiga que o próprio país. A itália é dividida em 20 regiões e, sendo assim, existem mais cozinhas regionais do que uma única identidade que cubra o país todo.
A versatilidade da cozinha italiana oscila entre a variedade do norte e a rusticidade do sul. Por conseguinte, pode-se considerar que o norte é mais rico com claras influências centro-europeias, são a terra dos risotti, dos gnocchi (nhoques) e da polenta. Como por exemplo as regiões da Emilia-Romagna, produzindo o presunto parma o queijo parmesão, a mortadela de Bolonha entre outros, e a Toscana, predominando carnes e alcachofra. Já ao sul, a cozinha herda traços do campo, predominando o azeite de oliva, as verduras, ervas frescas, massas e pizzas. Como por exemplo, a região da Puglia há antepastos de mariscos e verduras, e em Campania, o tomate, espaguetes e as famosas pizzas. Contudo, carnes e pescados fazem parte dos pratos principais cotidianos de uma forma geral.
Por fim, uma regra que é ouro, na Itália ou em qualquer outra culinária: menos é mais.Texto: Erick Leão
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